A gestão financeira eficiente é fundamental para o sucesso de qualquer organização, especialmente quando se trata de Organizações Sem Fins Lucrativos. Dois elementos cruciais para essa gestão são o Plano de Contas Financeiro e o Plano de Projetos/Centros de Custo.
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O Plano de Contas é uma estrutura criada a partir de um conjunto de contas que representam as movimentações de recursos da empresa (financeiros ou não). É uma forma de classificar as entradas e saídas de recursos, assim como padronizar e nortear os trabalhos contábeis de registro das operações.
O plano de contas possibilita a elaboração das demonstrações contábeis e informações financeiras da empresa (DRE, Demonstrativo de Fluxo de Caixa e Balanço Patrimonial). Também é muito importante em análises e suporte à tomada de decisão pelos gestores, uma vez que possibilita a observação da evolução de despesas e receitas de cada grupo ao longo do tempo.
O Centro de Custo é uma unidade dentro da empresa, geralmente um departamento ou um projeto, que agrupa receitas e despesas, facilitando a análise dos dados e auxiliando nas decisões gerenciais. É como se cada setor ou projeto fosse transformado em uma pequena empresa independente, na qual as receitas e despesas foram isoladas do restante dos departamentos ou projetos, possibilitando que seja analisada a representatividade de cada uma delas em relação ao todo.
Esta visão ajuda a definir o orçamento ideal para cada uma delas, tornando a empresa mais eficiente e alocando recursos onde o retorno realmente vai acontecer. Para projetos, por exemplo, em que os recursos são restritos, é imprescindível o controle via centros de custo, já que os valores recebidos possuem destinação específica e precisam estar dentro do orçamento aprovado para o projeto.
O objetivo de ambos é o mesmo, porém enquanto o plano de contas financeiro considera apenas as informações financeiras da empresa, ou seja, as receitas e despesas que transacionam no banco/origens bancárias, o plano de contas contábil traz as informações financeiras e econômicas da entidade, englobando as informações da conciliação bancária, acompanhamento de imobilizado, seguros e apropriações, depreciação, etc. O plano de contas contábil engloba os grupos do Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas, Custos e Despesas.
O Sistema Ongsys, por ser um sistema financeiro, traz a estrutura de plano de contas financeiro, já que precisa ilustrar apenas a movimentação transacionada nos bancos e caixas da entidade. Essa estrutura já permite que o administrador consiga acompanhar a evolução das receitas e despesas ao longo do tempo, onde estão concentrados os principais gastos da entidade ou qual a fonte principal de receitas (prestação de serviços, doações, vendas, etc.). Com isso, é possível fazer seu planejamento de caixa, pois sabe onde consegue cortar gastos, investir, etc. A fim de permitir integração com o sistema contábil, cada conta do plano de contas financeiro traz uma amarração de provisão de débito e crédito nas contas correspondentes no plano contábil, para registro correto da transação na lógica contábil.
Para realizar o cadastro do Plano de Contas Financeiro, clique em Gestão de Cadastros , no menu lateral esquerdo, e Plano de Contas Financeiro.
Neste tela, o sistema apresentada a estrutura do Plano de Contas Financeiro atualmente cadastrado.
Para realizar o cadastro do Plano de Projetos/Centros de Custo, clique em Gestão de Cadastros , no menu lateral esquerdo, e Plano de Projetos/Centros de Custo.
Neste tela, o sistema apresentada a estrutura do Plano de Projetos/Centros de Custo atualmente cadastrado.
A estrutura dos planos deve ser construída por níveis e sub níveis, totalizadores e analíticos, conforme exemplo:
1. Primeiro nível - T
1.1. Segundo nível - T
1.1.1. Terceiro nível - T
1.1.1.01 Quarto nível - T
1.1.1.01.001 Quinto nível - A
Como exemplo, é apresentada abaixo a estrutura para definição de receitas próprias de custeio, no plano de contas financeiro:
1. Receitas - T
1.1. Receitas Operacionais - T
1.1.1. Receitas Próprias - T
1.1.1.01 Custeio - T
1.1.1.01.001 Doações Pessoa Jurídica - A
1.1.1.01.002 Doações Pessoa Física - A
1.1.1.01.003 Contribuições - A
(...)
Caso haja necessidade, é possível a utilização de uma quantidade maior ou menor de subníveis.
Nesta estrutura, os níveis e sub níveis principais são chamados de contas totalizadores, que funcionam como agrupadores dos dados. Já os últimos sub níveis, são chamados de contas analíticas. As contas analíticas são as utilizadas no rateio dos lançamentos.
Desta forma, é possível realizar a análise das movimentações financeiras em diferentes níveis, considerando tanto as contas analíticas utilizadas nos lançamentos, quanto as totalizadoras, que irão somar o valor das movimentações financeiras registradas nas contas analíticas do mesmo grupo.
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